Desde tempos mais remotos que o ser humano teve necessidade de desenvolver técnicas e meios económicos apoiados na contabilidade. A passagem do Paleolítico para o Neolítico, veio acompanhada de uma nova forma de vivência em sociedade e de uma renovada organização económica e contabilística.
Munidos das suas casas e dispostos a explorar recursos para prover as suas necessidades, os homens do Neolítico recorriam a sistemas de contabilidade para a contagem do seu património e provisões.
As primeiras civilizações que se desenvolveram no Crescente Fértil, zona da Mesopotâmia (atual Iraque), juntamente com o desenvolvimento de regiões nas costas do Mediterrâneo, como as cidades fenícias, gregas e no norte de África (Cartago) são tidos como os primeiros focos de desenvolvimento económico e de contabilidade.
Devido ao crescente comércio efetuado no Mediterrâneo, as regiões referidas desenvolveram técnicas de comércio altamente rentáveis, começando a utilizar a moeda como meio de facilitação das trocas. Enquanto isso, os escribas, poderosos detentores de tão nobre conhecimento – escrita e contabilidade – ganhavam relevância e estatuto.
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A Idade Média e um novo comércio
Com as invasões bárbaras (476 d.C.) , após a apoteose do período clássico greco-romano, assiste-se a uma retração do comércio e mesmo ao seu quase desaparecimento em determinadas regiões do antigo Império Romano do Ocidente.
Por outro lado, mantido o Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla, o comércio continuou a efetuar-se de forma mais ou menos intensiva sendo apoiado pelos especialistas em contabilidade.
Com a estabilidade social e períodos de paz mais ou menos duradouros, foi possível retomar o comércio na Europa e o marítimo e desenvolver meios de contabilidade mais coincidentes como o renascimento da economia.
É deste período a invenção do cheque e a organização dos primeiros bancos, quase sempre nas mãos de grandes companhias comerciais e dos mercadores mais ricos.
A conquista do mundo e o capitalismo financeiro
Depois que os povos – Portugueses e Espanhóis – e mais tarde ingleses e holandeses partiram à conquista do mundo através das navegações nos grandes oceanos, o comércio e as técnicas de contabilidade assumem proporções e progressos como até aí nunca vistos. Antuérpia passa a ser o centro financeiro mais concorrido da Europa.
Pela primeira vez, podemos falar de uma economia à escala planetária, com um acelerado desenvolvimento comercial que parte da Europa para todos os continentes, e de um capitalismo financeiro.
Para controlar todas estas transações foi necessário o desenvolvimento de técnicas de contabilidade para evitar as fugas aos impostos, a corrupção, e o desenvolvimento da economia – investimentos e depósitos.
A moeda é já o meio de troca privilegiado há muito substituindo a troca direta. Por seu turno, proliferam outros instrumentos financeiros, como as companhias de comércio, os bancos e as bolsas de valores.
Da Revolução industrial ao marketing digital
Com o advento da Revolução Industrial, estando a Inglaterra na linha de ponta deste abismal progresso, as antigas formas de contabilidade tornam-se obsoletas e insuficientes.
Desenvolvem-se por toda a Europa, escolas e cursos com especialidades em contabilidade e administração das empresas e gestão de impérios económicos.
O aperfeiçoamento das economias e a globalização permanente das mesmas, conduziu-nos até hoje à formação de sociedades altamente tecnocratas que procuram o sustento de economias altamente rentáveis e inovadores. Estas, obviamente, contam com a alta tecnologia e o avanço da ciência no mundo da contabilidade.
O marketing e outras técnicas de venda, altamente sofisticadas, são hoje os meios através dos quais empresários conseguem uma projeção de longo alcance no mundo económico.
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