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Pequenas Empresas: Força Vital da Economia na Europa?

29 de Outubro de 2014 by olinda de freitas Leave a Comment

As pequenas empresas poderão ser, de acordo com o site The Economist, os bancos da Europa – uma alternativa ao financiamento bancário, portanto.

As pequenas empresas surgem como a força vital da economia na Europa 

pequenas empresasCerca de 99% de todas as empresas não-financeiras da União Europeia são pequenas empresas ou PME, ou seja, empresas com menos de 250 trabalhadores e menos de € 50 milhões em volume de negócios anual. São estas pequenas empresas que respondem por 58% do valor acrescentado e 66% dos postos de trabalho. São, por este motivo, mais dependentes do que as grandes empresas sobre a procura doméstica e os empréstimos bancários e sofreram imenso durante a crise do euro: a economia da zona do euro está estagnada.

De resto Nir Klein, do FMI, escreveu recentemente que há uma relação entre o problema de alguns países europeus que tiveram de escapar da recessão e a prevalência das PME nas suas economias.

A economia Europeia começa já a andar e as PME começam a gerar os seus próprios recursos. A questão é que também as pequenas empresas querem mais financiamento externo para, não apenas sobreviver, crescer. Os bancos da Europa estão cheios de dívidas incobráveis ​​e estão a ser forçados a manter mais capital contra empréstimos corporativos – tal constitui empréstimos de risco para as PME.

Os governos nacionais e a União Europeia procuram atrair os bancos a emprestar mais, através de garantias ou de financiamento barato – o que é útil mas pode levar os bancos a emprestar tanto quanto o esperado. Muitos bancos dizem que não é um financiamento barato que falta mas antes o capital para fazer os empréstimos. 

PME da Europa em terreno fértil: conseguirão substituir o financiamento externo dos bancos?

Incentivos fiscais, regulamentação de plataformas de crowdfunding pelos governos nacionais e bancos centrais estimulam o sector privado mas a questão é se tais alternativas conseguem atingir a escala para substituir a parcela de empréstimos bancários convencionais que podem ter desaparecido para sempre, já que constituíam cerca de 10 a 15% do financiamento externo das pequenas empresas em 2013 conforme uma avaliação efectuada por John Ott da Bain & Company, uma empresa de consultoria. 

Também as seguradoras estão a desempenhar um papel importante neste processo de financiamento das pequenas empresas ao comprarem empréstimos às PME fora dos bancos ou ajudando a financiá-los. Está também com força a opção de compra de títulos negociáveis ​​apoiados por grupos de empréstimos emitidos por bancos.

Sob novas regras propostas, os bancos ou as seguradoras que compram estes títulos devem manter mais capital do que relativamente a outros empréstimos de longo prazo. E, a não ser que as regras mudem, os empréstimos às PME desta forma podem, de facto, ser lucrativos o suficiente – tanto para as seguradoras como para as pequenas empresas…

Mais informação sobre este assunto poderá ser encontrada no The Economist.

Filed Under: Economia Tagged With: bancos da europa, Crise na Europa, dinheiro, Financiamento, pequenas empresas, serviços financeiros, The Economist

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