Actividades Financeiras e de Seguros

Consultoria e outros serviços Financeiros, Seguros e Fundos de Pensões, Bolsa de Valores, Contabilidade, Creditos e Forex

  • Contabilidade
  • Impostos
  • Consultoria Financeira
  • Economia
  • Seguros e Fundos de Pensões

Porque não instituir na Banca um inédito Banco Social?

30 de Outubro de 2019 by Pedro Silva Leave a Comment



É fundamental não esquecer as lições da Banca nos casos BPN, BPP e Banif

Justificação ética para uma nova abordagem ao sector financeiro

A ética desempenha um papel crucial na reavaliação do sector financeiro. Os casos de BPN, BPP e Banif evidenciam a necessidade de uma nova abordagem. Estes episódios demonstram como a má gestão e a falta de transparência podem levar a crises financeiras que afetam toda a sociedade. A ética exige que se protejam os interesses dos contribuintes e se evitem práticas que possam levar a novos colapsos financeiros. Para mais informações sobre a importância de uma abordagem ética, veja Porque não instituir na Banca um inédito Banco Social?.

Impacto dos resgates bancários no dinheiro dos contribuintes

Os resgates bancários têm um impacto significativo no dinheiro dos contribuintes. Quando bancos falham devido a má gestão, os governos frequentemente intervêm para evitar um colapso económico maior. No entanto, esta intervenção tem um custo elevado:

  1. Aumento da dívida pública: Os fundos utilizados para resgatar bancos aumentam a dívida pública, que eventualmente recai sobre os contribuintes.
  2. Redução de serviços públicos: O dinheiro gasto em resgates poderia ser utilizado em serviços públicos essenciais como saúde e educação.
  3. Desigualdade económica: Os resgates beneficiam principalmente os grandes investidores e gestores bancários, enquanto os cidadãos comuns arcam com os custos.

Consequências para os cidadãos em incumprimento

Os cidadãos que enfrentam dificuldades financeiras e não conseguem cumprir com os seus compromissos de crédito são frequentemente os mais prejudicados. As consequências incluem:

  • Perda de bens: Muitos perdem as suas casas e outros bens devido à incapacidade de pagar os empréstimos.
  • Dificuldades de acesso a crédito futuro: O incumprimento pode levar a uma má classificação de crédito, dificultando o acesso a futuros empréstimos.
  • Impacto psicológico: A pressão financeira e a perda de bens podem causar stress e problemas de saúde mental.

Conclusão: Resumo e Reflexões Finais

Os casos de BPN, BPP e Banif sublinham a necessidade de uma abordagem ética e responsável no sector financeiro. Proteger os contribuintes e garantir que os cidadãos em incumprimento não sejam penalizados de forma desproporcional são passos essenciais para um sistema financeiro mais justo e sustentável. É crucial aprender com estas lições para evitar futuros colapsos e promover uma economia mais equilibrada e equitativa.

Imagem sugerida: Uma ilustração de um banco com uma balança de justiça, simbolizando a ética no setor financeiro.

Porque não optar pela criação de um Banco Social em Portugal?

Objectivos de um Banco Social

A criação de um Banco Social em Portugal poderia transformar o sector financeiro, oferecendo soluções mais justas e acessíveis para a população. Os principais objetivos de um Banco Social seriam:

  • Atribuir crédito a taxas acessíveis e justas: Facilitar o acesso ao crédito para cidadãos nacionais, especialmente para a aquisição de habitação permanente.
  • Apoiar micro e pequenas empresas: Oferecer crédito a pequenas empresas, promovendo o desenvolvimento económico local.
  • Promover a inclusão financeira: Garantir que todos os cidadãos tenham acesso a serviços financeiros básicos.

Necessidade de vontade política e coragem

Para implementar um Banco Social, seria necessária uma forte vontade política e coragem para enfrentar os poderes estabelecidos no sector financeiro. Este tipo de iniciativa exigiria:

  1. Compromisso governamental: O apoio do governo seria crucial para a criação e manutenção do Banco Social.
  2. Legislação adequada: Seria necessário criar um quadro legal que permita o funcionamento deste tipo de instituição.
  3. Transparência e responsabilidade: A gestão do Banco Social deveria ser transparente e responsável, para garantir a confiança dos cidadãos.

Crédito acessível para habitação permanente

Um dos principais focos do Banco Social seria a concessão de crédito acessível para a aquisição de habitação permanente. Este crédito seria destinado a cidadãos empregados e com rendimentos estáveis, garantindo que mais pessoas possam ter acesso à casa própria. As condições de crédito seriam:

  • Taxas de juro justas: Taxas de juro mais baixas e justas em comparação com os bancos tradicionais.
  • Prazos de pagamento flexíveis: Prazos de pagamento adaptados às necessidades dos cidadãos.

Crédito para micro e pequenas empresas

O Banco Social também teria um papel importante no apoio a micro e pequenas empresas. Estas empresas são fundamentais para a economia local e muitas vezes enfrentam dificuldades em obter financiamento. O Banco Social ofereceria:

  • Limites de crédito razoáveis: Créditos com limites relativamente baixos, mas suficientes para apoiar o crescimento das empresas.
  • Condições favoráveis: Condições de crédito mais favoráveis do que as oferecidas pelos bancos tradicionais.

Proibição de lucro para o Banco Social

Uma característica distintiva do Banco Social seria a proibição de lucro. Ao contrário dos bancos tradicionais, o Banco Social não teria como objetivo gerar lucro, mas sim promover o bem-estar social. Os resultados obtidos seriam reinvestidos na própria instituição ou utilizados para:

  • Fundo de compensação: Criar um fundo de compensação para cobrir eventuais perdas por incumprimento, desde que não fraudulentas.
  • Melhoria dos serviços: Investir na melhoria contínua dos serviços oferecidos aos cidadãos.

A criação de um Banco Social em Portugal poderia ser uma solução inovadora para enfrentar os desafios do sector financeiro e promover uma maior justiça social.

Falta alguém com coragem para impor moralidade e limites ao sector da Banca

Utilização dos juros para um fundo de compensação

A criação de um fundo de compensação, alimentado pelos juros cobrados aos clientes, pode ser uma solução eficaz para garantir a sustentabilidade de um Banco Social. Este fundo serviria para cobrir eventuais perdas por incumprimento, desde que estas não sejam fraudulentas. A implementação de tal fundo traria várias vantagens:

  • Segurança financeira: Proporciona uma rede de segurança para o banco e para os clientes.
  • Transparência: A gestão clara e aberta do fundo aumenta a confiança dos cidadãos.
  • Responsabilidade: Incentiva uma gestão mais prudente e responsável dos recursos financeiros.

Minimização do crédito malparado

A minimização do crédito malparado é crucial para a estabilidade de qualquer instituição financeira. Um Banco Social, ao focar-se em práticas de crédito responsáveis, pode reduzir significativamente o risco de incumprimento. Algumas estratégias incluem:

  1. Avaliação rigorosa: Implementar critérios de avaliação de crédito mais rigorosos.
  2. Apoio contínuo: Oferecer suporte financeiro e aconselhamento aos clientes.
  3. Monitorização constante: Acompanhar de perto a situação financeira dos mutuários.

Proibição de taxas de manutenção e cartões de crédito

Para garantir que o crédito seja acessível e justo, um Banco Social deve abolir a cobrança de taxas de manutenção de contas à ordem e a concessão de cartões de crédito. Esta abordagem tem vários benefícios:

  • Redução de custos: Alivia a carga financeira sobre os clientes.
  • Simplicidade: Facilita a gestão financeira dos cidadãos.
  • Foco no essencial: Permite que o banco se concentre na sua missão principal de fornecer crédito acessível.

Reação esperada do sector financeiro

A introdução de um Banco Social certamente provocaria reações intensas do sector financeiro tradicional. É provável que as instituições financeiras estabelecidas critiquem a iniciativa, rotulando-a de “comunista” ou “irresponsável”. No entanto, a resistência inicial pode ser superada com uma comunicação clara dos benefícios e objetivos do Banco Social. A longo prazo, a moralização do sector financeiro pode levar a um ambiente mais justo e equilibrado, beneficiando toda a sociedade.

Em suma, a coragem para impor moralidade e limites ao sector da banca é essencial para criar um sistema financeiro mais justo e sustentável. A implementação de um Banco Social, com práticas responsáveis e transparentes, pode ser o primeiro passo para alcançar este objetivo.

Por vezes, basta um pequeno exemplo para se alterar todo um sector

Moralização do sector financeiro

A moralização do sector financeiro é uma necessidade premente. A história recente tem mostrado que a falta de ética e transparência pode levar a crises financeiras devastadoras. A criação de um Banco Social, por exemplo, poderia servir como um modelo de moralidade e responsabilidade. Este banco, ao não visar o lucro, mas sim o bem-estar dos cidadãos, poderia redefinir os padrões de operação no sector financeiro. Para mais detalhes sobre a importância da moralização, veja Uma renovação para o sistema de Segurança Social.

  • Transparência: Operações claras e acessíveis a todos.
  • Responsabilidade: Foco no bem-estar dos clientes, não no lucro.
  • Ética: Práticas justas e equitativas.

Impacto de um exemplo positivo

Um exemplo positivo pode ter um impacto profundo e duradouro. Quando uma instituição financeira adota práticas éticas e responsáveis, outras tendem a seguir o exemplo. Este efeito dominó pode levar a uma transformação significativa no sector. Para mais informações sobre como um exemplo positivo pode impactar o sector financeiro, veja Serviços Financeiros: Tendências e Oportunidades no Mercado Atual.

  1. Confiança do público: Aumenta a confiança dos cidadãos no sistema financeiro.
  2. Estabilidade económica: Reduz a probabilidade de crises financeiras.
  3. Inclusão financeira: Facilita o acesso ao crédito para todos, especialmente para os mais vulneráveis.

Potencial para mudanças significativas

O potencial para mudanças significativas é enorme. Um pequeno exemplo pode desencadear uma série de reformas que beneficiam toda a sociedade. A implementação de um Banco Social poderia ser o catalisador para estas mudanças.

  • Reformas regulatórias: Novas leis e regulamentos que promovem a ética e a transparência.
  • Inovação financeira: Desenvolvimento de produtos financeiros mais justos e acessíveis.
  • Responsabilidade social: Maior foco nas necessidades dos cidadãos e das pequenas empresas.

Imagem sugerida: Uma imagem de um grupo de pessoas de diferentes origens sociais, simbolizando a inclusão financeira.

Em resumo, a moralização do sector financeiro, impulsionada por exemplos positivos, tem o potencial de transformar profundamente o sistema. A criação de um Banco Social pode ser o primeiro passo para um sector financeiro mais justo, transparente e responsável. Este pequeno exemplo pode, de facto, alterar todo um sector, promovendo mudanças significativas e duradouras.

Conclusão: Resumo e Reflexões Finais

Resumo das principais ideias

Ao longo deste artigo, explorámos a necessidade de repensar o papel do Estado no sector financeiro, especialmente à luz das lições aprendidas com os casos BPN, BPP e Banif. A criação de um Banco Social foi proposta como uma solução viável para oferecer crédito acessível e justo aos cidadãos e pequenas empresas. Este banco, tutelado pelo Estado, teria como missão principal a atribuição de crédito sem fins lucrativos, minimizando o crédito malparado e promovendo a moralidade no sector financeiro.

Tabela de prós e contras de um Banco Social

Para melhor compreender os benefícios e desafios de um Banco Social, apresentamos uma tabela de prós e contras:

Prós:

  • Crédito acessível: Taxas de juro justas para cidadãos e pequenas empresas.
  • Sem fins lucrativos: Foco na sustentabilidade e não no lucro.
  • Fundo de compensação: Minimização do crédito malparado através de um fundo específico.
  • Inclusão financeira: Acesso ao crédito para segmentos da população tradicionalmente excluídos.

Contras:

  • Resistência do sector financeiro: Oposição de bancos tradicionais que podem ver o Banco Social como uma ameaça.
  • Necessidade de vontade política: Implementação depende de coragem e determinação política.
  • Sustentabilidade financeira: Garantir que o banco se mantenha sustentável sem fins lucrativos pode ser um desafio.

Reflexão sobre a necessidade de coragem e moralidade no sector financeiro

A criação de um Banco Social exige uma abordagem corajosa e moralmente orientada. A história recente demonstrou que a falta de regulação e a ganância podem levar a crises financeiras devastadoras. Um Banco Social poderia servir como um exemplo positivo, mostrando que é possível oferecer serviços financeiros de forma ética e responsável.

Para que esta iniciativa tenha sucesso, é crucial que haja uma vontade política firme e uma visão clara dos benefícios a longo prazo. A moralização do sector financeiro não só ajudaria a prevenir futuras crises, mas também promoveria uma sociedade mais justa e equitativa.

Em suma, a implementação de um Banco Social pode ser um passo significativo para transformar o sector financeiro, tornando-o mais inclusivo e responsável. A coragem para enfrentar os desafios e a determinação para promover a moralidade são essenciais para alcançar este objetivo.

Perguntas Frequentes

O que é um Banco Social?

Um Banco Social é uma instituição financeira que visa oferecer crédito acessível e justo, sem fins lucrativos, focando-se no bem-estar social e na inclusão financeira.

Quais são os principais objetivos de um Banco Social?

Os principais objetivos incluem atribuir crédito a taxas acessíveis, apoiar micro e pequenas empresas, e promover a inclusão financeira para todos os cidadãos.

Como um Banco Social pode beneficiar os cidadãos?

Um Banco Social pode beneficiar os cidadãos oferecendo crédito a taxas de juro justas, prazos de pagamento flexíveis, e eliminando taxas de manutenção e cartões de crédito.

Qual é o impacto dos resgates bancários no dinheiro dos contribuintes?

Os resgates bancários aumentam a dívida pública, reduzem os serviços públicos disponíveis e beneficiam principalmente os grandes investidores, enquanto os cidadãos comuns arcam com os custos.

Como um Banco Social pode ajudar micro e pequenas empresas?

Um Banco Social pode oferecer crédito com limites razoáveis e condições favoráveis, facilitando o crescimento e desenvolvimento económico das micro e pequenas empresas.

Por que é importante a moralização do sector financeiro?

A moralização do sector financeiro é crucial para evitar crises financeiras, aumentar a confiança do público e promover um sistema financeiro mais justo e equitativo.

Quais são as vantagens de um fundo de compensação num Banco Social?

Um fundo de compensação proporciona segurança financeira, aumenta a transparência e incentiva uma gestão mais prudente e responsável dos recursos financeiros.

Como um Banco Social pode minimizar o crédito malparado?

Um Banco Social pode minimizar o crédito malparado através de uma avaliação rigorosa, apoio contínuo aos clientes e monitorização constante da situação financeira dos mutuários.

Qual seria a reação esperada do sector financeiro à criação de um Banco Social?

O sector financeiro tradicional provavelmente criticaria a iniciativa, mas a resistência inicial pode ser superada com uma comunicação clara dos benefícios e objetivos do Banco Social.

Como um exemplo positivo pode impactar o sector financeiro?

Um exemplo positivo pode desencadear uma série de reformas, aumentar a confiança do público, reduzir a probabilidade de crises financeiras e facilitar o acesso ao crédito para todos.


Filed Under: Consultoria Financeira, Economia Tagged With: consultoria fiscal, dinheiro, IRC, IRS, Provisões, Rendimento Colectável, Reporting Financeiro, serviços financeiros, SNC, Tipos de Sociedades

APOTEC – contabilidade sempre ao seu dispor

25 de Outubro de 2019 by olinda de freitas Leave a Comment

Ainda não conhece a APOTEC – Associação Portuguesa de Técnicos de Contabilidade? Se é Técnico oficial de Contas (TOC), tem mesmo de se informar.

Como surgiu a associação APOTEC A APOTEC é a casa dos TOC

Fundada a 16 de Março de 1977, a APOTEC tem contribuído, de forma relevante, para a regulamentação da carreira de Técnico de Contas consubstanciada no Decreto-Lei nº 265/95, de 17 de Outubro que aprovou o primeiro Estatuto dos Técnicos Oficiais de Contas. Possui como grande objectivo representar, dentro dos quadros legais, os seus associados – defendendo-lhes os interesses técnicos, profissionais, deontológicos e culturais. Considerada Instituição de Utilidade Pública, pelo mérito da actividade desenvolvida no âmbito da formação técnica, contabilística e fiscal, é igualmente também membro do Conselho Geral da Comissão de Normalização Contabilística.

Pioneira na criação do Centro de Estudos de História da Contabilidade (CEHC) com o objectivode estudar, pesquisar e divulgar temas ligados à história da contabilidade e ciências afins, o CEHC continua  – pela mão da APOTEC – a prosseguir os mesmos objectivos e a dar uma nova dinâmica ao estudo da História da Contabilidade em Portugal. Conta com cerca de seis mil associados espalhados pelo Continente, Regiões Autónomas, Macau e alguns países de expressão portuguesa – uma dimensão com diversidade, portanto.

Qual a actividade da APOTEC?

  • Acções de Formação – a APOTEC elabora anualmente um extenso e completo calendário de cursos, sessões de esclarecimento, colóquios, congressos e jornadas que visam uma actualização e aperfeiçoamento técnico permanentes sobre os mais variados temas da contabilidade, fiscalidade e gestão, entre outros;
  • O “Jornal de Contabilidade” é uma publicação técnica e científica que permite dar a conhecer todos os aspectos das técnicas contabilísticas, fiscal e jurídica. Distribuído gratuitamente a todos os Associados, esta publicação existe ininterruptamente desde Abril de 1977 e é um forte elo de ligação entre a APOTEC e os Associados;
  • O Serviço de Consultório é mais um serviço de qualidade que a APOTEC tem para oferecer aos seus associados. Este serviço, apoiado por assessores de reconhecido mérito, permite o esclarecimento de dúvidas contabilísticas, fiscais e jurídicas, no âmbito da actividade profissional – que podem ser apresentadas por escrito ou presencialmente.

Outras actividades de interesse para os TOC

  • A APOTEC possui protocolos assinados com vários parceiros nacionais, e internacionais, que permitem aos associados beneficiar de descontos e atendimento preferencial;
  • A Biblioteca instalada na sede da APOTEC, em Lisboa, permite a todos os associados a consulta a uma vasta selecção de títulos nacionais e estrangeiros, abrangendo matérias como a contabilidade, fiscalidade, gestão, economia, matemática, informática e outros;
  • A APOTEC é pioneira e geradora de incentivos a todos os que se interessam pela investigação e produção teórica sobre a contabilidade – se é o caso, não deixe esta oportunidade escapar e informe-se.

Filed Under: Contabilidade Tagged With: APOTEC, Associação Portuguesa de Técnicos de Contabilidade, associados, auditoria fiscal, consultoria fiscal, formação, IRC, IRS, Provisões, Rendimento Colectável, Reporting Financeiro, toc

Saiba como fazer a Entrega do IRS em 2014

20 de Outubro de 2019 by Ana Cristina Leitão Leave a Comment

Como fazer a Entrega do IRS em 2014?

Imposto de Resistência ao Sofrimento – Assim se deveria chamar o IRS! E sim.. está a chegar a hora de testarmos as nossas resistências este ano – vem aí a Entrega do IRS 2014!

No que diz respeito ao IRS, a principal questão para mim, mais do que penar a organizar a papelada para o IRS, é penar para perceber os trâmites da coisa. O plano, digo eu, é simplificar.. certo? Então porque parece ainda tão complicado? Nunca sabemos bem o que pode, ou deve, ser declarado, como e onde, por isso passo a desmistificar e retirar o efeito «complicómetro» que parece sempre aparecer como confetes agarrados à Declaração de IRS.

 1.º – Saber se vai realmente declarar apenas o IRS (Imposto sobre rendimento de pessoas singulares) ou o IRC (Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas).

Trocando em miúdos, saber se vai declarar o seu rendimento individual e do seu agregado, caso exista, ou do rendimento de uma empresa, ou de outro tipo de actividade colectiva. Consoante seja um ou outro, as regras mudam, como vai verificar no ponto seguinte.

2.º – Simular, Saber Prazos, Reembolsos, Datas de Entrega e Tabelas de Retenção na fonte:

Começamos pelo fim, tabelas de retenção, e aqui há que ter em atenção que as Tabelas de IRS Açores 2014 e IRS Madeira 2014 são diferentes das de Portugal Continental. Pode encontrar as diversas tabelas de retenção do IRS, para verificar a que categoria pertence: Quanto aos Prazos de Entrega e de Reembolso, este diferem consoante 2 factores:

  • Vai declarar o IRS ou IRC?
  • Se vai fazer o IRS Online ou deslocar-se às finanças?

Desde já no que toca o segundo ponto, por experiência própria, e se achar que não pertence ao grupo dos que quer deixar a sua declaração do IRS nas mãos de outros, se tiver alguma maturidade online e sentir que consegue desbravar o Portal das Finanças em  aconselho bem mais esta aventura do que ficar nas Finanças todo o dia.. No que toca os prazos, consoante o acima referido, estes são os seguintes:

PRAZOS DE ENTREGA DO IRS 2014

Trabalhadores por conta de outrem e pensionistas (categorias A e H) 1 a 31 de Março de 2014 – para quem quer fazer a entrega em papel 1 a 30 de Abril de 2014 – para quem entrega online Restantes rendimentos (trabalhadores independentes e restantes) 1 a 30 de Abril de 2014 – para quem quer fazer a entrega em papel 1 a 31 de Maio de 2014 – para quem quer fazer a entrega online Experimente aqui o Simulador de IRS PwC para 2014:

Prazo de Reembolso do IRS

Até 31 de Julho de 2014, por transferência bancária para todos os contribuintes.

ENTREGA DO IRC 2014

Entidades empresariais e profissionais, ou capitais ou prediais (categorias B, E e F) Efectuar via Internet até 31 de Maio (período normal de tributação) ou até ao último dia útil do quinto mês seguinte ao termo do período de tributação (período especial de tributação).

3.º – Ter a humildade de admitir que não conseguimos tratar do IRS sozinhos e pedir ajuda às entidades competentes se este for o caso.

Isso e ter uns trocos no bolso que possa desembolsar para o sacrifício! Mas não se preocupe, tem várias alternativas, e pode sempre estudar a mais económica e menos trabalhosa para si. Vá a um dos vários escritórios de contabilidade espalhados pelas diversas freguesias do país – existem vários pequenos escritórios que lutam para sobreviver e que cobram pouco – assim o benefício é para si e e para o crescimento das PME”s do país nesta área de actividade. Nestes escritórios encontra os TOC”s (Técnicos Oficiais de Contas) que o podem ajudar a fazer o IRS. Se tiver dúvidas sobre a legitimidade da entidade ou dos colaboradores pode sempre confirmar se os alegados Técnicos Oficiais de Contas são fidedignos no site da Ordem dos TOC”s. Pode também procurar online o escritório mais perto de si, por exemplo, no Google, ou no directório de pesquisa das Páginas Amarelas em Paginasamarelas.pt.

Então, já se sente mais resistente ao sofrimento anual de declarar o IRS? Espero que sim, porque para o ano.. há mais.

Filed Under: Consultoria Financeira, Impostos Tagged With: consultoria fiscal, dinheiro, IRC, IRS, Rendimento Colectável, serviços financeiros, Tipos de Sociedades

Saiba como gerir os subsídios repartidos

10 de Outubro de 2019 by olinda de freitas Leave a Comment

Subsídios repartidos: se passou a receber metade do 13º e 14º mês em duodécimos, recebendo a restante metade na altura respectiva (férias e Natal), este texto é mesmo para si.

Qual a melhor forma de gerir o dinheiro dos subsídios pago em duodécimos?

  • subsídiosComece por fazer uma reflexão sobre de que forma usava anteriormente os seus subsídios;
  • Se recorria, inevitavelmente, aos seus subsídios para cobrir despesas fixas anuais – como o seguro automóvel, pagamento de IMI ou material escolar – todos os meses deverá colocar de lado o valor dos duodécimos, retirando-o da sua conta corrente. Caso contrário, poderá não ter liquidez suficiente para cobrir estas despesas quando surgirem;
  • Tenha em conta a redução do seu rendimento mensal; em virtude do aumento do custo de vida e da redução do salário líquido, devido à subida da carga fiscal, é preciso analisar se o seu rendimento mensal é suficiente para cobrir o seu orçamento familiar. Se for insuficiente, e não lhe for possível reduzir, então não terá alternativa senão recorrer ao valor dos duodécimos para cobrir as despesas mensais;
  • Se consegue cobrir o seu orçamento mensal e precaver-se para as despesas fixas anuais, sobrando algum rendimento, então deverá optar por uma estratégia de poupança. Uma possível estratégia consiste em:
    • Constituir um fundo de emergência;
    • Amortizar créditos com taxas altas;
    • Investir;
    • Constituir um fundo de emergência;

É preciso delinear uma estratégia, claro

  1. Comece por aplicar mensalmente o valor dos duodécimos decorrentes dos subsídios num fundo de emergência até este totalizar, pelo menos, o suficiente para cobrir seis vezes o seu orçamento mensal. Escolha preferencialmente um depósito a prazo, para onde deve transferir o valor que consegue poupar mensalmente, que possa ser liquidado a qualquer momento e que aceite reforços;
  2. Se for o caso, amortize créditos com taxas altas; sempre que amortiza, o capital em dívida diminuirá e sto significa que no mês seguinte a sua prestação vai diminuir – aumentando consequentemente o valor que consegue poupar todos os meses. Se aplicar esta estratégia todos os meses, ao fim de algum tempo os encargos com créditos diminuirão drasticamente;
  3. Embora seja pouco provável, pode encontrar aplicações de baixo risco com rentabilidade superior à TAEG do seu crédito. Neste caso, em vez de amortizar o seu crédito, pode ser que compense investir os duodécimos neste tipo de aplicações. É, no entanto, uma situação rara com a qual não deverá contar.

Já pensou em investir?

Se não tiver créditos para amortizar, deve procurar aplicar os seus duodécimos em produtos financeiros adequados ao seu perfil de risco. Poderá, por exemplo, escolha conservadora, aplicar os seus duodécimos em depósitos a prazo. Pode consultar uma lista regularmente actualizada dos melhores depósitos a prazo em Portugal.

Já viu como pode fazer dos subsídios repartidos um motivo de investigação para tornar a sua vida, que está em crise, um pouco melhor?

Filed Under: Consultoria Financeira Tagged With: consultoria fiscal, créditos, despesas, dinheiro, duodécimos, IRC, IRS, poupança, Provisões, Rendimento Colectável, Reporting Financeiro, serviços financeiros, SNC, subsídios, Tipos de Sociedades

Confie a sua empresa aos serviços de contabilidade analítica Fulcro

30 de Setembro de 2019 by Catarina Filipa Rezende Matos Lopes

Se tem uma empresa, ter um serviço de contabilidade analítica de confiança é imprescindível. Para conseguir que um negócio vingue de forma frutífera, é crucial que exista uma gestão dos seus recursos irrepreensível, sejam eles humanos ou financeiros.

Colocar os assuntos financeiros da sua empresa nas mãos de profissionais pouco qualificados, pode ditar o insucesso do seu projecto. Por isso é fundamental que escolha cuidadosamente os seus parceiros a nível de contabilidade e opte apenas pelos mais fiáveis do mercado.

Se procura um gabinete de contabilidade em Lisboa com todas estas características, então a Fulcro é a resposta para a sua demanda. Contamos com uma equipa de profissionais altamente qualificada, dotada de toda as melhores capacidades que os bons contabilistas devem ter: eficácia de análise, rapidez  de resposta e honestidade. Confie na melhor empresa de contabilidade em Almada para ajudar a «catapultar» a sua empresa rumo ao sucesso, confie na Fulcro.

O que é contabilidade analítica?

contabilidade analítica - fulcroEm linhas gerais, a contabilidade analítica é uma área da contabilidade que analisa os quadros/mapas (balanço, demonstração de contas, fluxos de caixa), cujo objectivo é orientar gestores e administradores de empresas.

De forma mais detalhada, podemos descrever a contabilidade analítica como um sistema de informação que tem como objectivo melhorar a gestão da empresa com recurso a estratégias de decisão eficientes.

Com um bom negócio em mãos e a ajuda correcta por parte dos profissionais de contabilidade mais qualificados, as probabilidades de escolher as opções menos viáveis para a sua empresa diminuem drasticamente.

Se precisa deste tipo de auxílio para conseguir dinamizar a sua empresa, então a Fulcro é tudo o que procura.

Temos uma equipa de técnicos especializados em contabilidade analítica, capaz de responder às suas necessidades de forma rápida e muito eficaz. Temos os melhores gabinetes de contabilidade em Lisboa, visite-nos hoje mesmo!

Como identificar um bom contabilista?

Quando o assunto são finanças e investimentos, a palavra chave que se impões é«confiança». Ter um carácter idóneo é um requisito fundamental para qualquer contabilista, afinal, lidar com o dinheiro de outras pessoas não é tarefa fácil e exige um grande nível de responsabilidade e integridade.

Se procura contabilistas na área da Grande Lisboa, a melhor decisão que pode tomar é visitar a Fulcro antes de optar por qualquer outro gabinete de contabilidade. Somos uma das mais reputadas e credíveis empresas de contabilidade analítica a actuar nesta região. Os nosso serviços são prestados por uma equipa de excelência, que lhe garante total satisfação desde o primeiro contacto.

Como e onde  encontrar o melhor gabinete de contabilidade?

Para ter acesso aos melhores serviços de contabilidade basta dirigir-se à Avenida D. Nuno Álvares Pereira, 50, 1º. É esta a morada da sede de contabilidade da Fulcro onde, tal como já referimos, poderá encontrar a melhor equipa de contabilidade em Lisboa.

Se, por algum motivo, não puder dirigir-se ao nosso espaço físico, pode sempre aceder ao nosso site, onde encontra toda a informação que precisa não só sobre serviços de contabilidade em Almada, como sobre outras valências da empresa, ou contactar-nos através dos números 212761550/Fax.212747537 e do e-mail contabilidade@fulcro.pt. 

Venha fazer parte da nossa equipa de vencedores!

Filed Under: Contabilidade Tagged With: consultoria fiscal, contabilidade analítica, contabilidade em almada, contabilidade em lisboa, IRS, SNC

Numérica: o melhor gabinete de contabilidade em Lisboa!

25 de Setembro de 2019 by Beatriz Helena Villegas Canas Mendes

Numérica: o melhor gabinete de contabilidade em Lisboa!

Precisa de um gabinete de contabilidade em Lisboa, onde possa encontrar os melhores Técnicos Oficiais de Contas? Precisa de aconselhamento fiscal? Não sabe como preencher a sua declaração de IRS, como calcular o IRC ou como apurar o IVA a pagar? Então, é provável que esteja na mesma situação em que eu me encontrava, ainda há poucos meses atrás. Depois de iniciar a minha actividade como trabalhadora independente, tudo me pareceu muito complicado.

Foi nesse momento de completa desorientação que decidi contactar a Numérica, um gabinete de contabilidade em Lisboa que me tinha sido recomendado por uma amiga. Depois de alguma pesquisa na Internet, também descobri o seu site e fiquei a conhecer um pouco melhor os seus serviços prestados. Agradou-me e liguei-lhes logo a seguir!

Que tipo de serviços presta a Numérica?

gabinete de contabilidade em LisboaComo referi, quando procurei um gabinete de contabilidade em Lisboa, foi apenas porque precisava que me ajudassem a nível pessoal e profissional. O meu primeiro objectivo era que me explicassem como funciona o regime de trabalhador independente, ou seja, qual seria a maneira mais simples de declarar os meus rendimentos a recibos-verdes. No entanto, a Numérica também presta muitos outros tipos de serviços, não só a individuais, como também a empresas.

Mais tarde, o meu irmão fundou a sua própria empresa e teve necessidade de um TOC para que lhe fizesse a contabilidade organizada e acabou por também recorrer aos técnicos da Numérica, cuja sede fica no Barreiro. A sua localização simplificou imenso o processo, uma vez que a empresa do meu irmão fica na Moita, a poucos quilómetros!

O que eu quero dizer é que, quer procure soluções na área da contabilidade, da fiscalidade ou da gestão de recursos humanos, a Numérica tem uma (ou várias) à sua disposição. Independentemente se procura uma resposta para problemas pessoais ou para a sua empresa, terá uma equipa de profissionais super simpáticos e prestáveis que não descansarão enquanto não terminarem as suas tarefas.

O meu caso não era o mais complicado, só precisava de alguém que me elucidasse acerca dos recibos-verdes, mas o caso do meu irmão precisou de muito mais apoio, pois implicava iniciar a actividade de uma nova empresa, pôr-se a par de todos os aspectos burocráticos e legalizar a sua actividade. 

Como contactar este gabinete de contabilidade em Lisboa?

Apesar de a sede da Numérica ficar no Barreiro, na Margem Sul, os seus técnicos poderão auxiliá-lo em qualquer zona da Grande Lisboa. Para obter mais informações e pedir um orçamento, ligue para o número de telefone 21 214 068 ou para o telemóvel 916 218 338. Se o contacto por e-mail é mais prático para si, envie as suas questões para geral@numerica-contabilidade.pt.

Com o apoio de um gabinete de contabilidade em Lisboa tão bom quanto a Numérica, não há problema que não seja resolvido, garanto-lhe!

Filed Under: Contabilidade Tagged With: auditoria fiscal, barreiro, consultoria fiscal, contabilidade organizada, experiências pessoais, fiscalidade, gabinete de contabilidade lisboa, gestão de recursos humanos, IRC, IRS, lisboa, margem sul, numérica, Provisões, Rendimento Colectável, Reporting Financeiro, SNC, Tipos de Sociedades

  • « Go to Previous Page
  • Page 1
  • Page 2
  • Page 3
  • Page 4
  • Page 5
  • Go to Next Page »

Actividades Financeiras e de Seguros

Powered by: Made2Web Digital Agency.

  • Política Cookies
  • Termos Utilização e Privacidade
  • Mapa do Site

cofinanciado por:

Lisboa 2020 Portugal 2020 União Europeia